Por iniciativa da África do Sul, Brasil, China, Estados Unidos, Índia e União Européia, foram lançadas as bases para a criação de um mercado internacional de energias bio-fabricadas, como por exemplo, o Biodiesel e o Etanol.
Essa iniciativa se traduziu na criação de um Fórum, anunciado hoje na sede da Organização das Nações Unidas em Nova Iorque – USA, terá um ano de vida. O encerramento deverá acontecer no Brasil, com uma conferência para expor os resultados.
O Fórum será composto por grupos de trabalho que terão a função de estabelecer as normas, estruturas e logística para o comércio desses produtos, cuja origem é a agricultura e o agronegócio.
Além do aspecto mercadológico o Fórum pretende centralizar a troca de informações científicas e tecnológicas.
É o homem se reunindo para ordenar a produção de uma riqueza, que deve ser harmoniosa, pois em última instância, essa energia provém do solo, que deve ser bem tratado e conservado.
Mas, como sempre os retrógrados de plantão, quando vêem uma ação positiva desse tipo, se intranqüilizam e fazem o Diabo para estragar uma boa ação.
É o caso do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. O MST é do contra. É contra o modelo de bioenergia brasileiro.
É contra os Estados Unidos (não me diga!). É contra uma parceria bioenergética EUA-Brasil (não me diga, de novo!). A favor do ditador Chavez, da Venezuela e do luminar Evo Moralez da Bolívia, ambos exportadores de combustíveis fósseis.
São contra a cana-de-açúcar, o eucalipto, a soja e a pecuária e tudo o mais que é explorado racionalmente e que distribui riqueza. Esbravejam mantras do tipo "Não podemos manter os tanques cheios e as barrigas vazias", “O povo unido jamais será vencido”. Propagam a ignorância e são portadores da má fé, pois sabem muito bem que o Brasil tem espaço e conhecimento para produzir alimento e energia renovável, sem conflitos. Mas o conflito fermenta no MST. É o combustível renovável deles lá.
A produção de energia através da biomassa não é a única via, e sozinha não resolverá os problemas energéticos do planeta, mas é uma das boas alternativas. E francamente, um país tropical como o Brasil não aproveitar essa oportunidade é burrice. Está na hora do MST mudar os seus conceitos. Inteligência neles! (AT)