www.scotconsultoria.com.br
Preço do glifosato já caiu 40% no mercado interno em 2009
por Equipe Scot Consultoria
Segunda-feira, 11 de maio de 2009 -10h43
Os preços dos herbicidas à base de glifosato fecharam o mês de abril em baixa. De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, em algumas formulações foi registrada queda de mais de 20% em relação ao mês anterior. A desvalorização da cotação do insumo já chega a quase 40%, considerando o acumulado desde janeiro de 2009.
De acordo com o consultor da Scot, Rafael Ribeiro de Lima Filho, para o produtor, o momento é favorável à aquisição do produto. A cotação estava cerca de 25% mais baixa em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda segundo análise de Lima Filho, a fraca demanda nos últimos meses, associada à baixa cotação do petróleo, foram os fatores que contribuíram para a queda do preço do glifosato.
A queda dos preços do defensivo mais utilizado nas lavouras mundiais começou na China, ainda em agosto do ano passado. O maior produtor e exportador mundial viu a cotação do produto despencar do alto dos US$14,00 o quilo (em julho), para cerca de US$4,00. Por aqui, os preços do glifosato iniciaram a trajetória de baixa só no final de 2008 depois de acumularem uma valorização de mais de 30% no último ano. A China é responsável pela produção de quase 600 milhões de toneladas do herbicida, das 700 milhões de toneladas consumidas mundialmente. O gigante asiático exporta 80% de todo glifosato que produz.
Em 2008, o Brasil assumiu a liderança no consumo mundial de agroquímicos, posição antes ocupada pelos Estados Unidos. Os produtores brasileiros compraram cerca de US$7 bilhões em defensivos agrícolas, consolidando o ritmo de crescimento do setor em 30% ao longo do ano passado. Já as lavouras americanas, mesmo ocupando uma área consideravelmente maior, investiram US$6,7 bilhões nos insumos.
Fonte: Gazeta Mercantil. Finanças & Mercados. Por Gilmara Botelho. 11 de maio de 2009.
De acordo com o consultor da Scot, Rafael Ribeiro de Lima Filho, para o produtor, o momento é favorável à aquisição do produto. A cotação estava cerca de 25% mais baixa em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda segundo análise de Lima Filho, a fraca demanda nos últimos meses, associada à baixa cotação do petróleo, foram os fatores que contribuíram para a queda do preço do glifosato.
A queda dos preços do defensivo mais utilizado nas lavouras mundiais começou na China, ainda em agosto do ano passado. O maior produtor e exportador mundial viu a cotação do produto despencar do alto dos US$14,00 o quilo (em julho), para cerca de US$4,00. Por aqui, os preços do glifosato iniciaram a trajetória de baixa só no final de 2008 depois de acumularem uma valorização de mais de 30% no último ano. A China é responsável pela produção de quase 600 milhões de toneladas do herbicida, das 700 milhões de toneladas consumidas mundialmente. O gigante asiático exporta 80% de todo glifosato que produz.
Em 2008, o Brasil assumiu a liderança no consumo mundial de agroquímicos, posição antes ocupada pelos Estados Unidos. Os produtores brasileiros compraram cerca de US$7 bilhões em defensivos agrícolas, consolidando o ritmo de crescimento do setor em 30% ao longo do ano passado. Já as lavouras americanas, mesmo ocupando uma área consideravelmente maior, investiram US$6,7 bilhões nos insumos.
Fonte: Gazeta Mercantil. Finanças & Mercados. Por Gilmara Botelho. 11 de maio de 2009.