Janeiro fechou com recuo médio de 0,8% para as cotações do boi gordo. O cálculo foi feito levando-se em consideração as 28 praças pesquisas pelas Scot Consultoria, do Rio Grande do Sul a Rondônia.
Vale destacar que outras praças como Dourados, em Mato Grosso do Sul, e Triângulo Mineiro registraram “empate técnico” com as retrações de Goiânia, Sul de Goiás e Campo Grande.
Na verdade, janeiro foi um mês de sobe e desce. Começou com mercado firme, depois que a carne no atacado alcançou valores recordes (R$7,70/kg para o traseiro). Porém, a partir da segunda semana do mês, mediante ligeiro aumento de oferta e quedas de preço no atacado, afrouxou. Agora, voltou a firmar.
O Rio Grande do Sul foi a única exceção, com mercado firme ao longo de todo o mês. A seca, que atingiu o Estado e o vizinho Uruguai, até ajudou os frigoríficos no final do ano passado (sem pasto, os produtores foram obrigados a negociar). Agora, porém, não tem boi gordo.
Foram registrados 14 recuos, 6 aumentos e 8 praças com preços estáveis. As três maiores variações de queda ficaram para as praças de Goiânia, Sul de Goiás e Campo Grande e as três maiores de alta ficaram para Pelotas, Erechim - no Rio Grande do Sul - e Cuiabá, em Mato Grosso.
Fonte: Última Hora News. Rural. 2 de fevereiro de 2009.