Durante o Fórum Social, que aconteceu na semana passada em Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff concordou em participar de um encontro fechado com "lideranças da sociedade civil". Durante o encontro as tais "lideranças", algumas delas lideranças de sociedades civis estrangeiras, pressionaram a presidente do Brasil a vetar o Código Florestal e prejudicar nossa agricultura.
A presidente deu um passo moleque na turma de xiitas. Veja abaixo a íntegra da resposta de Dilma:
"Nós temos de resolver todas as contradições do Código Florestal. Eu passei por um processo duro de negociação quando estava na câmara. Acredito que nós vamos ter de construir uma solução consensual. Não será, adianto para vocês aqui, o sonho dos ruralistas. Não será também um código ambiental perfeito.
Tem ruralista e tem ruralista; como tem pequeno agricultor que tem horror ao código florestal. Principalmente no nosso Sul Maravilha. No Sul Maravilha, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde tem o maior número de agricultores familiares, há um movimento forte pra impedir que tenhamos reserva legal em uma pequena propriedade. Vocês sabem disso. Nós vamos ter clareza disso."
Reparem que
jihadistas da guerra santa contra a agricultura não tem proposta. Eles são apenas contra. Eles sabem que há pequenos agricultores que não podem cumprir o Código Florestal, eles sabem destruir áreas agrícolas é um absurdo. Eles simplesmente não ligam, não propõem qualquer solução. Exigem apenas a não reforma.
É por isso que o fundamentalismo ambiental está sendo atropelado por votações expressivamente majoritárias. Por mais que eles queiram sofismar afirmando que são os ruralistas que estão votando a favor da reforma do Código Florestal é evidente, para qualquer um que tenha uma postura minimamente crítica, que os votos favoráveis vêm do todo o espectro político. Os xiitas das ONGs estão sendo derrotados porque não tem solução para o problema que eles insistem em afirmar que não existe.
Participaram do encontro o empresário Oded Grajew, a “ongueira” Iara Pietricovsky, João Pedro Stedile, o sociólogo português Boaventura dos Santos Souza, o sociólogo venezuelano Edgardo Lander, e a socióloga e feminista uruguaia Lílian Celiberti, entre outros diletantes do tema do Código Florestal.