A exemplo do que o governo anunciou para empresas exportadoras, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) vai cobrar medidas compensatórias para o setor rural, em função da queda do dólar.
O argumento é que os agricultores compraram os insumos para o plantio da safra com o dólar valendo, em média, R$2,30. Agora, no momento da comercialização, a moeda americana está ao redor de R$1,95. Algo semelhante já havia acontecido nas últimas safras.
De acordo com o presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso), o problema não é o dólar a R$3 ou a R$1, são as oscilações do câmbio entre o momento de plantio e de venda.
Segundo a entidade, há três anos, as grandes oscilações estão reduzindo cada vez mais a renda dos agricultores. (FLI)