De acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) a manutenção da taxa de juros em 19,75% ao ano pelo Banco Central pode ameaçar o fim do ano do comércio.
Nesse cenário, o crédito pessoal, com desconto em folha de pagamento, deve se manter como o motor dos negócios, beneficiando alguns seguimentos do varejo dependentes de crédito, como o de automóveis e eletrodomésticos.
O segmento de alimentos é que deve absorver a maior parte do impacto.
Essa tendência não é nada animadora, principalmente para a cadeia produtiva da carne bovina, que amarga uma séria crise de preços. Uma das razões dos preços baixos é justamente a demanda fraca, mediante um mercado saturado. (FTR)