De acordo com levantamentos da Scot Consultoria, as cotações do boi gordo, em 25 praças pecuárias, variaram, em média, -1,5% em julho. As maiores retrações foram registradas em Três Lagoas – MS (-4,0%), Sul de Goiás (-3,9%) e Triângulo Mineiro (-3,8%). Somente no Sul da Bahia (2,1%) e no Rio de Janeiro (2,2%) foram registradas correções positivas.
Para a vaca gorda a variação média foi de -0,3%. O maior recuo ocorreu em Dourados – MS (-2,3%), seguido de Sul de Goiás, Três Lagoas – MS e Triângulo Mineiro, todos com -2,2%. Correções positivas foram registradas em Erechim – RS (1,9%), Sul da Bahia (2,1%), Sudoeste do Mato Grosso (1,3%) e Santa Catarina (1,1%). O mercado esteve menos frouxo para a vaca gorda, em função da oferta mais ajustada e da demanda relativamente elevada, principalmente por parte dos frigoríficos de mercado interno e dos exportadores que atendem o Oriente Médio.
Já no atacado foi registrada variação de -2,7% para o traseiro avulso, -16,7% para a ponta de agulha, -1,6% para o boi casado, - 1,6% para o equivalente físico e -1,7% para o equivalente scot (que leva em consideração, além da carne com osso, o couro e o sebo).
Para a vaca casada foi registrada correção positiva: 1,7%. Preços estáveis para o traseiro e dianteiro casados e para o dianteiro avulso. As cotações mais firmes do dianteiro, em relação ao traseiro, são explicadas pelo aumento das exportações para Rússia, Egito e Oriente Médio, que absorvem cortes de segunda, deixando o mercado interno mais enxuto. (FTR)