Levantamento da Scot Consultoria aponta para uma redução de 18% no número de cabeças confinadas e 20% no de semiconfinadas em 2005, na comparação com 2004.
Os números finais devem ficar próximos de 1,51 milhão de cabeças confinadas e 2,58 milhões de cabeças semiconfinadas.
Inicialmente, em função das relações de troca relativamente favoráveis para a aquisição de insumos e animais de reposição, além do bom ritmo de aplicação de tecnologia, acreditava-se em aumento.
Entretanto o pessimismo gerado em função dos preços baixos praticados pelo boi gordo (o pior dos últimos 35 anos, pelo menos) fez com que o produtor optasse pela contenção de custos, fugindo da engorda intensiva.
A redução da lotação de boitéis e da venda de suplementos minerais para animais de cocho corroboram com as estimativas.
A análise completa sobre o comportamento do confinamento e semiconfinamento no Brasil em 2005 estará disposta, a partir de amanhã, na seção Agronegócio da Carne. (FTR)