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As margens de comercializaĆ§Ć£o da cadeia da carne

por Hyberville Neto
20/09/2012 - 09:41

Considerando o preço pago pelo boi gordo e a receita com todos os produtos do abate (carne sem osso, miúdos, derivados e subprodutos) obtém-se o Equivalente Scot Desossa.

A relação entre o indicador e o preço pago pelo animal terminado demonstra a margem de comercialização do frigorífico. Não indica lucro, uma vez que os custos não foram considerados.

Em setembro a margem média está em 29,7%, 6,9 pontos percentuais acima da média desde o início de 2011, de 22,4%.

Considerando o período de janeiro a setembro, em 2011 e 2012 as margens médias foram de 17,9% e 25,7%, respectivamente.

No varejo a margem de comercialização é maior. Vale ressaltar que aqui os custos também não são considerados.

Em setembro a margem de comercialização média da carne bovina está em 70,7%. Na média desde o início de 2011 esta relação é de 82,4%.

A margem de comercialização média do varejo, entre janeiro e meados de setembro, está em 83,0%, 4,8 pontos percentuais menor que no mesmo período de 2011.

Na figura 2 estão as margens de comercialização médias dos cortes desde o começo de 2011.

No período, o miolo da alcatra teve a maior margem média de comercialização, de 98,4%.

A margem de comercialização média é maior entre os cortes de traseiro, com maior valor agregado. A margem média destas peças é de 86,5%, enquanto a dos cortes de dianteiro analisados foi de 71,6%.