Repasses agrícolas caíram dois pontos na OCDE

O peso das ajudas públicas à agricultura nos países integrantes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi de 27% do total da receita no ano passado, dois pontos a menos que em 2005. A OCDE divulgou hoje um relatório sobre as políticas agrícolas nos 30 países-membros que inclui um anexo destinado a analisar a receita do setor. Enquanto há dois anos 29% da receita procedia de subsídios públicos, no ano seguinte se reduziu em dois pontos, devido sobretudo à alta dos preços dos produtos alimentícios e não a uma mudança da estratégia de subvenções. Essa porcentagem é a média dos países-membros da OCDE, mas entre eles há grandes diferenças na hora de fixar ajudas públicas à agricultura. Assim, na Nova Zelândia essas ajudas representam 1% da receita do setor agrícola, mas alcançam 60% na Islândia, na Noruega, na Coréia do Sul e na Suíça. No total, durante 2006, os países-membros da OCDE forneceram US$268 bilhões a seus setores agrícolas em subsídios públicos. No caso da União Européia, a porcentagem dos benefícios caiu minimamente, de 33% para 32% em 2006. Nos Estados Unidos, a redução foi de 16% para 11%. O relatório da OCDE leva em conta que as reformas previstas nos mercados agrícolas desses países deverá contribuir para melhorar sua eficiência assim como para favorecer a abertura. Fonte: Gazeta Mercantil. 24 de outubro de 2007.