De acordo com dados preliminares do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) o Brasil exportou, em julho deste ano, cerca de 166,79 mil toneladas equivalente carcaça de carne bovina, com faturamento de US$278 milhões.
O preço médio ficou em US$1.666,77/tonelada equivalente carcaça, recuo de 3,5% em relação aos US$1.726,85/tonelada do mês anterior (junho). Em relação a julho de 2004, a retração foi de 1,7%.
A cotação do boi gordo paulista passou de R$54,89/@ em junho para R$53,38/@ em julho, uma retração de 2,7% (menor que a da carne exportada). Já em relação a julho do ano passado, quando foi negociada a R$61,71/@, o recuo foi de 13,5% (bem maior que o registrado para a carne).
Em contrapartida a cotação do boi gordo em dólares passou de US$20,32/@ em julho do ano passado para US$22,47 em julho último, um aumento de 10,6%.
Como visto, o real supervalorizado não tem beneficiado ninguém. Nem produtores, nem frigoríficos. (FTR)