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CNA: “O que esperamos do próximo presidente 2015/18”

Quarta-feira, 6 de agosto de 2014 -09h15

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou na segunda-feira (4/8) suas propostas e demandas para o novo governo federal, a ser eleito neste ano. O documento "O que esperamos do próximo presidente 2015/18", será oficialmente entregue aos presidenciáveis em encontro promovido pela entidade na quarta-feira (6/8).


As "aspirações" da CNA foram organizadas em torno dos eixos principais "políticas públicas", "competitividade", "relações do trabalho", "segurança jurídica", "meio ambiente" e "educação e assistência técnica". Em uma "carta aberta aos candidatos à presidência da república", a entidade afirma que "as eleições são a oportunidade que o calendário democrático oferece para que o país se renove, rediscuta sua agenda e reveja suas carências e desafios".


"Essa tarefa não é apenas dos partidos e candidatos, senão de toda a sociedade, sobretudo dos setores que dentro dela exercem liderança. O setor rural, que tem sido há décadas vetor do desenvolvimento econômico do país, não poderia se ausentar. Por isso, como já o fez em outras eleições, a CNA dirige-se aos candidatos à presidência da república para oferecer um panorama detalhado das realizações e aspirações do setor rural, de modo a contribuir para a construção de uma agenda que favoreça o desenvolvimento nacional", afirma o documento, assinado pelo presidente da confederação, João Martins da Silva Júnior.


Confira abaixo as propostas da CNA para Políticas Pública relacionadas ao Agronegócio:


O que esperamos do próximo presidente?


Apresentação, em 2015, de um plano agrícola plurianual, contemplando metas e diretrizes de ação até 2020 e tendo, como objetivos maiores, a proteção da renda contra a volatilidade de preços, a utilização de métodos sustentáveis de produção, a capacitação do produtor e a disseminação de novas tecnologias.


Encaminhamento ao Legislativo, até o final de 2015, de uma proposta de revisão da legislação da política agrícola brasileira, elaborada em conjunto com o setor produtivo, atualizando-a ao nível atual de complexidade das relações do agronegócio e dando-lhe caráter de política de Estado.


Ampliação de instrumentos de gerenciamento de riscos na agropecuária que assegurem rentabilidade compatível com a de outros setores da economia, conforme previsto na Lei 8.171/1991


Política agrícola diferenciada para as regiões norte e nordeste; para os produtores que enfrentam a concorrência de produtos oriundos do mercosul; para os médios produtores; para a produção de etanol, biocombustíveis e energia a partir de biomassa ou resíduos de produção agropecuária"


Fonte: Agrolink. Por: Leonardo Gottems. 4 de agosto de 2014.