Alta nos preços da carne bovina sem osso.
Os cortes de dianteiro ditaram o ritmo do mercado e apresentaram valorização de 1,8% na última semana. Aliás, esse tem sido o ritmo comum este ano.
O pagamento de salários ajudou.
Desde janeiro a carne de traseiro teve queda de 9,0%, enquanto os cortes de menor valor agregado tiveram seus preços aumentados em 12,1%.
O frigorífico vende os cortes por um preço médio 0,7% menor que há um mês. Mesmo com os abates menores em agosto, situação que fica clara pela redução nas escalas das indústrias e aumento nas cotações da arroba, o mercado de carne não encontra sustentação.
É a sétima semana seguida que, ao compararmos os preços vigentes com o registrado no mesmo período do mês anterior, a variação é negativa.
A situação econômica do país está se agravando.
Em função disso, as perspectivas de melhora na venda de carne são pequenas para os próximos meses.