Está aberta a Caixa de Pandora. O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, assinou acordo de delação premiada e as primeiras revelações antecipam o nível de desonestidade vigorante na estatal. Logo nela, "a intocável".
O que aparece com mais nitidez, nas declarações do ex-diretor (ora detento), é a existência de um esquema permanente de propina a partidos políticos. Infelizmente, o depoente não pode mencionar o nome dos parlamentares vinculados ao esquema.
Costa disse ainda que vários diretores da Petrobras mantinham (e, certamente, mantém) um sistema ativo de corrupção. O esquema de corrupção na Petrobras engloba diretorias e, como se esperava, nem ele nem Yousseff são os líderes da organização criminosa. São agentes políticos e, segundo o detento, financiam diferentes políticos.
Pelas declarações do ex-diretor, fica claro que a Petrobras financiou a campanha política de muita gente. Especialmente, de ex-diretores (as).
Por Arthur Chagas Diniz