No relatório divulgado em 12 de fevereiro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada e a produção na segunda safra foram revisadas para baixo.
Estão estimadas 8,98 milhões de hectares em 2014/2015, frente aos 9,18 milhões de hectares estimados no relatório de janeiro.
Na safra passada, foram semeados 9,21 milhões de hectares na segunda safra ou safrinha.
A produção esperada é de 48,27 milhões de toneladas, frente as 49,41 milhões de toneladas estimadas anteriormente.
Em relação à 2013/2014 são 126 mil toneladas a menos na segunda safra (2014/2015).
Em curto e médio prazos, ou seja, até o final de abril, a pressão de baixa deverá persistir, com a intensificação da colheita de verão e estoques elevados no mercado interno.
Os estoques finais em 2013/2014 foram de 14,29 milhões de toneladas. Para o final de 2014/2015, a Conab estima 17,69 milhões de toneladas em estoques. Veja a figura 1.
O momento é de o pecuarista ficar de olho nos preços do cereal para a compra.
Em médio e longo prazos, as incertezas com relação ao clima e as expectativas de menor produção na segunda safra podem dar sustentação aos preços.
Sabe-se que o peso do clima e das especulações a respeito da produção na segunda safra tem um peso maior sobre os preços do cereal no mercado brasileiro.