A chamada ideologização dos governos sul-americanos tem nos conduzido não ao desenvolvimento sustentável, mas, infelizmente, ao crescimento do Estado.
A título de que é necessário aumentar a arrecadação para gerar mais benefícios para a parcela mais pobre da população, o que se assiste é ao crescimento do Estado e de seu poder impositivo.
O caso venezuelano é exemplar. Dizendo representar quase que uma nova encarnação do ex-presidente coronel Chávez, Maduro, um ex-motorista de ônibus, assume o poder e começa a classificar seus conterrâneos em função de sua renda e patrimônio. É um caminho certo para desapropriações em nome de um "bem maior".
A Venezuela, que depende exclusivamente do petróleo, já tendo sido uma esperança de sucesso no pobre continente latino-americano, caminha a passos largos para a ditadura do óleo (ou do ódio, se preferirem).
Por Arthur Chagas Diniz