As chuvas devem continuar nos extremos Norte e Sul do país. Até 19 de junho, os maiores volumes acumulados devem ocorrer em Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e no Norte em Amazonas e Roraima.
O centro do país deve permanecer com dias ensolarados e com temperaturas elevadas. Há uma grande massa de ar seco na região. Estas condições favorecem as operações de colheita do milho de segunda safra mas começam a prejudicar as pastagens, embora sigam com boas condições de suporte.
A frente fria que estava sobre o Rio Grande do Sul começa a se espalhar pelos demais estados do Sul do país, o que pode resultar em chuvas fortes também em Santa Catarina, sul do Paraná e até no sul de Mato Grosso do Sul.
No centro-norte do Rio Grande do Sul chuvas podem chegar a 50 milímetros até a próxima semana. Em Santa Catarina e sul do Paraná pode passar de 100 milímetros.
Portanto, é preciso atenção aos agricultores. A colheita do milho no sul do país pode ser prejudicada. Os produtores de trigo também devem ter cautela na fase de plantio da cultura no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Em Mato Grosso do Sul deve chover por quase todo estado, com maior volume na porção sul o que pode prejudicar a colheita da safra de inverno em Dourados. Até 19/6 a precipitação nessa região pode variar de 20 a 40 milímetros.
No estado de São Paulo, a previsão é de chuvas no extremo sul, porém abaixo dos 20 milímetros.
A precipitação esperado no Centro-Sul do país deve manter por mais tempo a capacidade de suporte das pastagens, permitindo ao pecuarista reter os animais a fim de negociar melhores preços.
No Norte do país, os maiores volumes de chuvas, entre 50mm e 100mm são esperados em Roraima, Noroeste do Pará e Norte do Amazonas.
Colaborou Paulo Verdi, graduado em engenharia agronômica e em treinamento pela Scot Consultoria