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Rússia irá manter veto a importação de alimentos do Ocidente até 2016

Segunda-feira, 22 de junho de 2015 -15h37

A Rússia planeja manter a proibição de importação de alimentos do Ocidente durante mais seis meses, contando a partir de agosto, e pode acrescentar novos itens à lista, uma retaliação às sanções europeias renovadas contra Moscou, disseram autoridades na segunda-feira (22/6).


No mesmo dia, os ministros das Relações Exteriores da União Europeia renovaram as sanções econômicas contra a Rússia até 31 de janeiro do ano que vem, mantendo a pressão para que Moscou ajude a resolver o conflito da Ucrânia.


"Levando em conta que a União Europeia manteve as sanções contra a Federação Russa por meio ano, peço a vocês que preparem minha proposta para o presidente (russo, Vladimir Putin) para ampliar o decreto presidencial (sobre o veto) por este período", declarou o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, em uma reunião com seus vices.


Muitos já esperavam que a Rússia levasse sua proibição para além do prazo de 8 de agosto, já que autoridades haviam dito que a decisão dependeria diretamente da manutenção das sanções europeias.


O Ministério da Agricultura da Rússia começou a elaborar uma proposta para a lista de importações a serem incluídas na proibição e pode acrescentar produtos a ela, disse Ilya Ananyev, representante da pasta, à Reuters.


O veto, que proíbe a importação de alimentos no valor de 9 bilhões de dólares de Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Canadá e Noruega, foi imposta por um ano em represália às sanções ocidentais à Rússia por conta da crise ucraniana.


Fonte: Reuters. Por Polina Devitt e Darya Korsunskaya. 22 de junho de 2015.