A comercialização de soja está mais lenta no Brasil, tanto no mercado disponível quanto no fechamento de contratos para 2016. A informação foi divulgada na segunda-feira (20/7) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
"Esse cenário se deve à retração de produtores, que têm expectativas de que os preços possam continuar subindo neste período de entressafra, fundamentados nas condições climáticas nos Estados Unidos e nos baixos estoques domésticos", informam os pesquisadores.
De outro lado, quem precisa comprar soja, principalmente para a exportação, diminuiu o ritmo por causa de chuvas que atingiram os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), principais canais de escoamento da safra brasileira.
Mesmo em um cenário de menor liquidez, a soja se mantém valorizada durante o mês de julho, de acordo com os indicadores do Cepea. A referência com base no porto de Paranaguá teve alta de 3,85% até a última sexta-feira (17/7), quando fechou a R$ 72,86 a saca de 60 quilos. O indicador baseado no mercado físico paranaense acumulou valorização de 5,49% no período, chegando a R$68,02 a saca de 60 quilos.
Fonte: Globo Rural. 20 de julho de 2015.