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PIB recuou 1,7% no terceiro trimestre de 2015 ante o trimestre anterior

Quarta-feira, 2 de dezembro de 2015 -06h00


O Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) caiu 1,7% no terceiro trimestre de 2015, em relação a igual ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. A agropecuária recuou 2,4%, o setor industrial caiu 1,3% e o setor de serviços reduziu 1%, segundo o IBGE


Em relação a igual período de 2014, a queda do PIB foi mais 4,5%, a maior já registrada desde o início da série histórica iniciada em 1996. Nesta comparação a agropecuária recuou 2,0%, indústria 6,7% e serviços 2,9%.


O IBGE explica que o resultado ruim da agropecuária pode ser explicado pelo desempenho negativo de alguns produtos que possuem safra relevante no terceiro trimestre (café, cana, laranja, algodão e trigo), parcialmente compensado por ganhos de produtividade nas lavouras de cana, algodão e trigo. "A pecuária e a silvicultura e extração vegetal também tiveram um fraco desempenho no terceiro trimestre", diz o IBGE.


No terceiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado, a indústria caiu 6,7%. A Indústria de Transformação recuou 11,3%, influenciada pelo decréscimo da produção de máquinas e equipamentos; da indústria automotiva; produtos eletroeletrônicos e equipamentos de informática; produtos de borracha e de material plástico; produtos de metal; têxteis; e produtos farmoquímicos e farmacêuticos.


A Construção civil também recuou (-6,3%). Já a Extrativa Mineral cresceu 4,2% em relação ao terceiro trimestre de 2014, puxada tanto pelo aumento da extração de petróleo e gás natural e pela extração de minérios ferrosos. Já a atividade Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana teve expansão de 1,5%.


No setor de serviços houve queda de 2,9% nessa comparação, com destaque para comércio (-9,9%) e transporte, armazenagem e correio (-7,7%). Também recuaram as atividades de outros serviços (-3,5%) e os serviços de informação (-1,5%). Os resultados foram positivos em administração, saúde e educação pública (0,9%), em intermediação financeira e seguros (0,4%) e em atividades imobiliárias (0,3%).


Fonte: Globo Rural. 1 de dezembro de 2015.