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Terminais dão fôlego às exportações

Quarta-feira, 23 de dezembro de 2015 -05h58


A estratégia para otimizar o fluxo das cargas de frango inclui a integração entre rodovias e ferrovias. Para isso a indústria aposta em terminais de transbordo que facilitam a recepção e expedição da produção.


No Oeste do Paraná, em Cascavel, o terminal da Cotriguaçu garante economia de R$700,00 por contêiner que troca as estradas pelos trilhos rumo ao porto de Paranaguá, conforme o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. "É uma economia de 15% a 20% em relação ao caminhão", compara.


 A cooperativa é uma das sócias do empreendimento, junto com a Copacol (Cafelândia), Lar (Medianeira) e C. Vale (Palotina).


Com proposta semelhante, a Unifrango mobiliza 19 empresas ao longo de todo o Paraná. Como seu centro de distribuição de Apucarana (Norte) ainda não está conectado às ferrovias, a saída tem sido fazer os embarques em Cambé, distante 42 quilômetros.


Ainda assim, 80,0% dos embarques rumo ao Porto de Paranaguá já são feitos via trem, explica um dos gerentes do negócio, Roberto Pelle. "Atualmente estamos com 90,0% de ocupação nos armazéns, que tem capacidade para 10 mil posições [um pallet equivale a uma posição, com peso variável]", pontua.


A otimização também foi possível graças a diversificação, já que hoje a operação não inclui apenas frigorificados. "Somos o pulmão das empresas. Quando os preços do frango caem, formamos estoques para ganhar poder de venda", complementa Pelle.


Fonte: Agrolink. Por Igor Castanho. 22 de dezembro de 2015.