Os preços do suíno vivo seguem em queda em todas as regiões acompanhadas pelo CEPEA. Em Santa Rosa (RS) e Patos de Minas (MG), as cotações de quinta-feira (11/2) são as menores, em termos reais (IGP-DI janeiro/16), desde julho de 2013.
Naquele período, o setor atravessava uma crise decorrente do embargo da Ucrânia (de março a junho/13), então principal comprador da carne suína brasileira.
Segundo pesquisadores do CEPEA, a oferta de animal vivo está elevada principalmente no Paraná, onde a produção tem aumentado nos últimos anos e, recentemente, devido aos altos custos de produção, suinocultores – sobretudo independentes – têm adiantado a venda dos animais com peso próximo ao ideal para abate.
Para agravar, as exportações do estado em janeiro foram estáveis em relação a dezembro (+0,3%), limitando o escoamento externo e sobrecarregando a disponibilidade de animais e carne em outros estados.
Em São Paulo, por exemplo, colaboradores do CEPEA confirmam a entrada de animais e de carne vindas do Sul a preços mais competitivos.
Fonte: CEPEA. 12 de fevereiro de 2016.