De acordo com relatório do USDA (
United States Department of Agriculture), citado pelo MLA (
Meat and Livestock Austrália), o número de bovinos confinados nos Estados Unidos, no início de janeiro de 2009, havia recuado 7% em relação ao mesmo período do ano anterior, para um total de 11,23 milhões de cabeças.
Há algum tempo o confinamento dos Estados Unidos vem em queda, graças ao aumento dos custos de produção e, agora, às incertezas relacionadas à crise econômica.
No Brasil, o cenário também não tem favorecido os confinadores. Simulações da Scot Consultoria apontam que o custo do confinamento hoje, no Brasil Central, oscila entre R$85,00/@ e R$90,00/@. É verdade que houve um recuo significativo em relação ao ano passado, quando chegava a superar os R$100,00/@. O problema é que o mercado do boi gordo também cedeu.
O boi em São Paulo é negociado em torno de R$84,00/@, sendo que o mercado futuro está invertido. Em outras palavras, a BM&F aponta, para a entressafra, preços menores do que os atuais.
Diante de tal situação, a Assocon (Associação Nacional dos Confinadores) acredita que o volume de bovinos confinados em 2009 poderá recuar até 20%.
De toda forma, caso isso venha realmente a acontecer, a Scot Consultoria estima que seriam aproximadamente 550 mil animais a menos à disposição dos frigoríficos na entressafra deste ano, o que não deixa de ser um fator de alta para o mercado do boi gordo.
Essas e outras questões relativas ao confinamento serão discutidas, em março, no
4º Encontro Confinamento: Gestão Técnica e Econômica. O evento é organizado pelas Consultorias Scot e Coan.
Para saber mais, acesse
www.gestaoconfinamento.com.br ou entre em contato com a FUNEP: 16 3209 1300. (FTR)