O mercado ganhou mais definição à medida que a semana foi avançando, embora não haja um padrão de comportamento comum a todas as praças.
O que mais se vê é que, à medida que o escoamento dos estoques foi “travando”, a demanda assumiu o “controle” do mercado e as tentativas de compra de boiadas abaixo da referência começaram a ganhar força.
Com o volume atual de boiadas disponíveis para abate, está difícil alongar as escalas mediante ofertas de compra menores. Essa é a realidade de todo o país. Em São Paulo, por exemplo, há quem oferte até R$148,00/@ a prazo, R$3,00/@ abaixo da referência. Neste patamar, o mercado trava.
O cenário, de forma geral, é muito semelhante àquele observado nos meses finais de 2016.
A pressão de baixa mais intensa ocorre no Norte de Minas Gerais. Não há mais negócios a R$153,00/@, a prazo, que eram referência há uma semana. Os compradores testam o mercado em R$145,00/@, nas mesmas condições.
Por fim, no mercado atacadista de carne bovina, depois da queda de 4,2% ocorrida para o boi casado nos últimos dias, a semana termina com cenário estável, embora não haja nenhum estímulo novo para melhora de consumo.
Gravado por: Gustavo Pessoa.