A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou no dia 11 de julho o décimo levantamento da safra brasileira de grãos 2016/2017.
A produção de milho de segunda safra foi revisada para cima. Estão previstas 65,63 milhões de toneladas na temporada atual, frente as 63,52 milhões de toneladas estimadas no relatório anterior.
O volume é 61,0% maior, na comparação com as 40,77 milhões de toneladas produzidas na safra passada.
O país está colhendo a segunda safra de milho. Até o dia 7 de julho, 42,0% da área semeada em Mato Grosso havia sido colhida, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). No Paraná, a colheita atingira 20,0% da área, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).
A Conab revisou para cima também as exportações brasileiras. O volume foi estimado em 28,00 milhões de toneladas em 2016/2017, frente as 26,00 milhões de toneladas previstas anteriormente.
Em junho e julho houve maior movimentação para exportação, com o milho brasileiro ganhando competitividade no mercado internacional após as altas de preços do cereal nos Estados Unidos.
Com relação a safra norte-americana, no relatório de julho, divulgado no último dia 12, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou uma produção de 362,09 milhões de toneladas de milho em 2017/2018, frente as 357,27 milhões de toneladas estimadas em junho.
Apesar das revisões para cima, o volume previsto é menor que as 384,78 milhões de toneladas colhidas em 2016/2017.
No caso da soja, O USDA estima que os Estados Unidos colherão 115,94 milhões de toneladas na safra atual, frente as 115,80 milhões de toneladas previstas anteriormente.
Apesar do incremento na área semeada, o volume deverá ser menor que as 117,20 milhões de toneladas colhidas em 2016/2017.
Com relação aos preços, os mercados brasileiro e internacional seguem influenciados pelas especulações acerca do clima nos Estados Unidos, cujas lavouras estão em desenvolvimento.