O alto volume de negócios observado semanas atrás não é mais recorrente no Pará. O que acontece no momento são somente comercializações mínimas e pontuais para “pagar as contas”.
Isso porque, assim como em Mato Grosso do Sul, no Pará também houve insegurança no mercado após o anúncio da paralisação das atividades da maior indústria frigorífica do país.
Os últimos dias, marcados pelas incertezas, apartaram todos os elos da cadeia.
Assim como havia temor em vender os animais terminados, também havia receio em vender os animais de reposição. Em adição à esse fator, não podemos deixar de mencionar a estiagem que atinge o estado e colabora com esse cenário de estagnação.
Apesar do marasmo recente, desde o início do segundo bimestre deste ano, a relação de troca está favorável para o pecuarista do Pará, isso porque nesse intervalo o preço do boi subiu 11,5% e dos animais de reposição, em média, 3,8%.
De julho a outubro de 2017, o poder de compra do pecuarista aumentou 7,5%. Destaque para a troca com o bezerro, que saiu de 1,84 animal comprado com o preço de venda de um boi gordo, para 2,02.
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