A importação de lácteos diminuiu em setembro, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
No mês, o Brasil importou 10,40 mil toneladas. Na comparação com agosto, o volume caiu 22,8%. Os gastos caíram na mesma proporção, 28,9%, totalizando US$33,18 milhões.
O produto mais importado foi o leite em pó. No total foram 5,58 mil toneladas que somaram US$17,13 milhões.
Os maiores fornecedores, em valor, foram a Argentina, com 55,1%, o Uruguai, com 22,7% e a Nova Zelândia com 5,4%.
No acumulado de janeiro a setembro de 2017, o volume importado foi 24,1% menor na comparação com igual período do ano passado.
No parcial de outubro, até a terceira semana, a média diária foi de US$1,46 milhão em gastos com as importações de lácteos, frente aos US$2,82 milhões por dia em outubro do ano passado, queda de 48,2%.
Com a suspenção temporária das compras de leite em pó advindo do Uruguai o volume poderá ser ainda menor em 2017. No entanto, destacamos que a pressão de baixa no mercado brasileiro vem da dificuldade de escoamento da produção junto com aumento da produção nacional.
Do lado das exportações, o Brasil embarcou US$6,18 milhões em produtos lácteos em setembro. Na comparação com o mês anterior, o faturamento diminuiu 18,8%.
O volume embarcado também caiu. Passou de 2,86 mil toneladas em agosto deste ano para 2,49 mil toneladas em setembro, uma redução de 13,0%.
O produto mais exportado foi o leite em pó, que correspondeu a 51,1% do volume total de lácteos embarcado.
Os principais compradores dos lácteos brasileiros, em setembro, em valor, foram Filipinas com 22,5%, Arábia Saudita com 13,8% e Chile com 8,7%.
Na comparação com igual período do ano passado, o volume e o faturamento referentes às exportações brasileiras reduziram 25,6% e 29,9%, respectivamente.
A balança comercial brasileira de lácteos ficou negativa em setembro, com déficit de US$27,00 milhões, porém, menor que os US$55,92 milhões em setembro de 2016.