Para 2018, a expectativa é de que a oferta de bezerros continue crescente, pois em 2016 a retenção de fêmeas se intensificou.
Os bezerros gerados com essa retenção de matrizes serão desmamados e chegarão ao mercado este ano, o que tende a pressionar as cotações.
Apesar do momento ser de preços em baixa para a reposição, o criador deve manter o nível de investimento da atividade para aproveitar o mercado quando ele se recuperar.
A quantidade de fêmeas abatidas até setembro de 2017 foi maior que no mesmo período do ano anterior, o que mostra a tendência de menor oferta de bezerros a partir de 2019, movimentação que molda o ciclo pecuário de preços.
Já para o recriador e invernista, 2018 traz um cenário que pode ser de oportunidades.
O bezerro é o principal item de custo dentro do sistema de recria/engorda. Com preços decrescentes para a reposição, está possível iniciar a operação “menos pressionado”, o que certamente facilitará na apuração de resultados.