Em Mato Grosso, o ritmo da colheita da soja 2017/2018 está mais lento em relação à safra passada.
As chuvas em janeiro dificultaram a entrada das máquinas e o avanço dos trabalhos.
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até o dia 26 de janeiro, 12,3% da área havia sido colhida no estado, frente aos 16,2% neste mesmo período do ciclo passado.
A área semeada com soja cresceu 0,2% no estado em 2017/2018, em relação à safra passada. A produtividade, porém, deverá ser 2,3% menor, em função do clima menos favorável. Com isso, a produção está estimada em 30,6 milhões de toneladas, 2,1% menos que o colhido anteriormente.
Com relação ao milho de segunda safra, na média do estado, a semeadura atingiu 7,1% da área prevista em 2017/2018, frente aos 10,2% no mesmo período da safra passada.
Os atrasos na colheita da soja têm refletido no andamento dos trabalhos com o milho de segunda safra.
Espera-se que a produtividade das lavouras caia 9,4% no estado, em relação à safra de 2016/17 e haja redução de 10,3% na área plantada. Com isso, a produção está estimada em 4,4 milhões de toneladas, 18,7% menos que o colhido na safra passada.
No Paraná, até o dia 29 de janeiro, segundo informações do Departamento de Economia Rural (Deral), a colheita da soja 2017/2018 não tinha começado e apenas 1,0% da área prevista com milho de segunda safra havia sido semeada no estado.
Para os primeiros dias de fevereiro estão previstas chuvas no Brasil Central e boa parte das regiões Norte e Nordeste do país.
Em Mato Grosso e Goiás os volumes podem chegar a 100-150 milímetros entre os dias 1 e 9 de fevereiro. Ou seja, a preocupação com o a colheita continua.
No Paraná, em São Paulo e em Mato Grosso do Sul as chuvas deverão ocorrer em menores volumes, entre 10 e 30 milímetros no acumulado do mesmo período. Com isso, espera-se que a colheita avance nestas regiões.