De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), até o dia 21 de maio, 1,0% da área semeada com milho de segunda safra (2017/2018) havia sido colhida no Paraná.
A área com a cultura diminuiu 11,1% nesta temporada, em relação à passada, e a produtividade deverá ser 15,3% menor, em função, principalmente, da falta de chuvas no estado.
Com isso, a produção paranaense está estimada em 10,0 milhões de toneladas na safra de inverno, 24,7% menos quer o colhido anteriormente.
Ainda segundo o Deral, 20,0% das lavouras no estado estão em condições ruins, 44,0% em condições medianas e 36,0% em condições ruins.
Em Mato Grosso, a área de milho de segunda safra diminuiu 3,6% em 2017/2018, em relação à safra passada, totalizando 4,6 milhões de hectares. Os números são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A produtividade média deverá ser 10,1% menor e a produção no estado deverá recuar 13,4% frente a 2016/207, somando 26,4 milhões de toneladas.
A menor oferta prevista para este ciclo no país, devido às condições climáticas adversas (principalmente no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais), tem dado sustentação às cotações no mercado interno.
Além disso, a greve impactou na disponibilidade imediata do grão e “ajudou” a travar os negócios neste final de maio.
A expectativa é de que o cenário siga firme até a colheita da segunda safra ganhar força no país, ou seja, até meados de junho.