O mercado do boi gordo tem trabalhado com equilíbrio entre oferta e demanda na maior parte do país. A oferta está baixa, o escoamento está lento e essa “briga” deixa o cenário travado.
Diante disso, recriadores e invernistas se afastam das compras de reposição e o volume de negócios diminuiu nos últimos dias.
Mas cabe destacar que apesar desse ritmo mais lento no mercado, em algumas regiões surgem oportunidades de compra interessantes para recriadores e invernistas.
Tomando como base São Paulo, em janeiro o poder de compra do invernista aumentou frente às categorias mais eradas.
Atualmente são necessárias 13,2 arrobas de boi gordo para a compra de um boi magro anelorado (12@). Há um mês nesta mesma relação eram necessárias 13,3 arrobas, ou seja, melhora de 0,6%.
Apesar de singela, essa melhora vem em um período em que os pastos estão com maior qualidade e capacidade de suporte, o que pode garantir a engorda da boiada a um custo menor e trazer melhores resultados para o invernista.
De maneira geral, para o curto prazo, há uma tendência de maior procura de boiadas pelos frigoríficos, já visando abastecer os estoques para o início do próximo mês. Esse fator tende a aumentar a dar maior firmeza às cotações do boi gordo e assim aumentar a demanda por negócios no mercado de reposição.