Artigo destaca o peso dos abates “halal” e “kosker” para a indústria exportadora
Em artigo publicado no site da Scot Consultoria, a engenheira agrônoma Thamires Fernandes, analista da consultoria de Bebedouro (SP), destaca o crescimento da importância dos abates religiosos “halal” e “kosker” para as indústrias exportadoras de carnes do Brasil.
Para o mercado “halal”, direcionado a consumidores da prática religiosa islâmica, o Brasil arrecadou, no ano passado, US$3,7 bilhões com os embarques de carne bovina e de frango, quase 21,6% da receita total (R$17,0 bilhões) obtida no período anual com todos os produtos direcionados para os países árabes.
O principal destino da carne “kosher” (religião judaica) brasileira é Israel. Em 2018, o Brasil faturou U$$380,5 milhões com as exportações destinadas a Israel. Os embarques de carne de frango e bovina atingiram U$$83 milhões em receita, ou 21,8% do total arrecadado, informa a analista Thamires.
Cotação do bezerro sobe 4% em 30 dias
O Indicador Bezerro ESALQ (animal Nelore, de 8 a 12 meses), praça Mato Grosso do Sul, registra valorização de 4,0% no período de um mês, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
No dia 1º de março, o indicador fechou a R$1.268,59, ante o preço de R$1.222,06 visto em 1º de fevereiro.
No acumulado do ano, o bezerro registra alta de 3,5% no MS.
Valor do milho registra aumento anual superior a 20% em SP, diz analista da Scot
No final de fevereiro, quem precisou comprar milho pagou, em Campinas (SP), 23,0% acima do valor de igual período de 2018, informa Rafael Ribeiro, analista da Scot Consultoria, de Bebedouro, SP.
A saca de 60 quilos fechou fevereiro cotada em R$43,00, sem o frete, uma alta de 5,0% no acumulado do mês.
“A oferta restrita neste momento e a boa demanda interna, além do aumento das exportações, dão sustentação às cotações no mercado físico”, avalia Ribeiro.
A previsão é de aumento da pressão de baixa no mercado interno mais para o final do primeiro semestre, com o peso maior da proximidade da colheita da segunda safra de milho no País.
Preços do boi tendem a subir no curtíssimo prazo, dizem analista
Depois de fechar fevereiro com estabilidade em relação ao mês anterior, o preço do boi gordo tende a subir no curto prazo nas principais praças de negociação Brasil.
Pelo menos é essa a aposta das consultorias que analisam diariamente o comportamento do mercado.
“Devido ao menor volume de compras de boiada durante a primeira semana de março e com a chegada dos salários, as cotações da arroba tendem a ganhar maior firmeza”, prevê a Scot Consultoria, de Bebedouro, SP.
O Indicador ESALQ do boi gordo abriu o mês cotado a R$150,05 (valor à vista) em São Paulo, praticamente estável em relação ao valor de fechamento de fevereiro (R$150,20), segundo estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
https://www.portaldbo.com.br/dia-a-dia-do-mercado-pecuario-em-06-de-marco/