Nesta segunda quinzena de novembro choveu forte nos estados da região Norte do país e em uma faixa que vai do Espírito Santo e norte do Rio de Janeiro até o noroeste de Minas Gerais.
No Espírito Santo e leste de Minas Gerias, o volume de chuvas no acumulado até o dia 26 de novembro foi o dobro da média histórica para o mês.
Alguns municípios declararam estado de emergência e a situação das estradas está complicada em alguns trechos.
No Sul do país, a situação climática diverge um pouco, conforme a localização. Por exemplo, no Paraná, foram verificados bons volumes de chuvas na região central e norte do estado, mas o oeste paranaense ainda sofre com a falta de chuvas em alguns municípios. Veja a figura 1.
Na figura 2 apresentamos o mapa de disponibilidade de água no solo no país entre os dias 22 e 26 de novembro.
Destacamos a situação melhor de umidade no Centro-Sul, especialmente na faixa litorânea das regiões Sul e Sudeste. Este cenário favoreceu o avanço da semeadura da safra de grãos e a melhora das condições das pastagens nestas localidades.
Entretanto, a atenção continua no oeste de Mato Grosso do Sul, sul de Mato Grosso, norte de Minas, além de parte de Goiás e Tocantins, onde a disponibilidade de água no solo é baixa, devido às precipitações em menores volumes e mal distribuídas até então.
Para o final de novembro e início de dezembro, a previsão é de chuvas em boa parte do Brasil Central e em uma faixa que se estende até o litoral da região Sudeste. Os volumes devem variar de 55 a 95 milímetros no acumulado entre os dias 26/11 e 2/12.
Neste período estão previstas chuvas também no Sul de Goiás e em quase todo o Tocantins (figura 3).