Em janeiro deste ano choveu forte na região Norte do país, com destaque para o Pará e Acre.
As chuvas ocorreram em grandes volumes também no noroeste de Mato Grosso, em boa parte de Goiás e no Tocantins, onde atingiram 250-300 milímetros no acumulado até o dia 29.
Em Minas Gerais e no Espírito Santo, os volumes foram ainda maiores, ultrapassando os 500 milímetros no período analisado. Veja a figura 1.
Nesses estados (MG e ES), as chuvas ficaram bem acima da média histórica para janeiro (normal climatológica), que varia entre 250 e 300 milímetros (figura 2) gerando prejuízos à população, além de perdas na agricultura, pecuária e dificuldade no escoamento da produção.
Para os primeiros dias de fevereiro, a previsão é de chuvas nos estados da região Norte e Nordeste, sendo os maiores volumes no Maranhão, Piauí, Ceará e Oeste da Bahia, onde poderá chover até 150-200 milímetros no acumulado até o dia 7.
Em boa parte do Brasil Central e da região Sudeste, as chuvas continuarão em curto prazo, com volumes de até 100-150 milímetros neste mesmo período, o que mantém o alerta e a preocupação com relação à evolução dos trabalhos no campo (colheita da safra de verão e semeadura da segunda safra ou safra de inverno), além, é claro, dos danos às cidades e população.