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Fechamento de novembro e expectativas para o curto prazo

por Jéssica Olivier
Terça-feira, 7 de dezembro de 2021 -12h00

No fechamento do mês, as maiores precipitações foram para o norte do Mato Grosso, com volumes de até 600 milímetros.


Na contramão, vimos o extremo Nordeste (Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe) com volumes chegando apenas até os 50 milímetros. Usual para o período, uma vez que nesses locais a primavera/verão tendem a ser mais secos.


No mesmo cenário do Nordeste, os estados da região Sul, parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul apresentaram volumes mais baixos (figura 1).


Com isso, a colheita do trigo no Sul foi beneficiada, proporcionando uma janela para continuidade do plantio, mas deve-se ter cuidado com a emergência e o desenvolvimento vegetativo da semeadura realizada agora, uma vez que não existe previsão para as próximas chuvas no curto prazo, como veremos mais adiante.


O restante do país registrou pluviosidade acima da média para o período, com volumes de 25 a 200 milímetros. Veja na figura 2.


FIGURA 1. Volume de chuvas no Brasil no acumulado de novembro/21, em milímetros.



Fonte: INPE / CPTEC


FIGURA 2. Desvios de precipitação em relação à normal climatológica para novembro/21, em milímetros



Fonte: INPE / CPTEC


Nos próximos dias (2 a 10 de dezembro), a região Sul, o extremo Nordeste e o estado de São Paulo não devem receber chuvas que ultrapassem os 20 milímetros. Em perspectiva contrária, temos o restante do país com expectativas positivas, com pluviometria esperada entre 90 e 200 milímetros.


FIGURA 3. Previsão de chuvas entre os dias 2 e 10 de dezembro de 2021, em milímetros.



Fonte: USDA