No fechamento do mês, as maiores precipitações foram para o norte do Mato Grosso, com volumes de até 600 milímetros.
Na contramão, vimos o extremo Nordeste (Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe) com volumes chegando apenas até os 50 milímetros. Usual para o período, uma vez que nesses locais a primavera/verão tendem a ser mais secos.
No mesmo cenário do Nordeste, os estados da região Sul, parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul apresentaram volumes mais baixos (figura 1).
Com isso, a colheita do trigo no Sul foi beneficiada, proporcionando uma janela para continuidade do plantio, mas deve-se ter cuidado com a emergência e o desenvolvimento vegetativo da semeadura realizada agora, uma vez que não existe previsão para as próximas chuvas no curto prazo, como veremos mais adiante.
O restante do país registrou pluviosidade acima da média para o período, com volumes de 25 a 200 milímetros. Veja na figura 2.
FIGURA 1. Volume de chuvas no Brasil no acumulado de novembro/21, em milímetros.
Fonte: INPE / CPTEC
FIGURA 2. Desvios de precipitação em relação à normal climatológica para novembro/21, em milímetros
Fonte: INPE / CPTEC
Nos próximos dias (2 a 10 de dezembro), a região Sul, o extremo Nordeste e o estado de São Paulo não devem receber chuvas que ultrapassem os 20 milímetros. Em perspectiva contrária, temos o restante do país com expectativas positivas, com pluviometria esperada entre 90 e 200 milímetros.
FIGURA 3. Previsão de chuvas entre os dias 2 e 10 de dezembro de 2021, em milímetros.
Fonte: USDA