Roraima, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso (região sul), Goiás, Bahia (região oeste), Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro tiveram chuvas acima do esperado para fevereiro, em até 300 milímetros.
Os piores déficits se concentraram no Acre, Amapá, Pará, Maranhão e Mato Grosso (região norte). Em pontos específicos nos estados mencionados, as chuvas ficaram abaixo do esperado em mais de 300 milímetros. A situação no Sul do país seguiu de estiagem, variando de 50 a 200 milímetros. Veja na figura 1.
Com volumes menores atingindo o Mato Grosso do Sul, apesar da colheita de soja estar com bom andamento, a semeadura do milho de segunda safra em alguns locais ainda não foi iniciada, pois a umidade do solo não está favorável.
As restrições hídricas devem seguir no Sul do Brasil nos próximos meses, mas mais brandas com a diminuição da ação do La Niña, cabendo atenção ao que será cultivado a seguir, pois novas perdas de produtividade podem ocorrer.
No primeiro decêndio de março, chuvas mais volumosas deverão se concentrar na região Norte, oeste da região Nordeste e norte do Mato Grosso, variando de 100 a 250 milímetros.
Para a região Sul está prevista pluviometria de até 80 milímetros. Entretanto, no extremo oeste do Paraná, as chuvas não deverão ultrapassar 40 milímetros, assim como parte de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e sul da Bahia. Veja na figura 2.
No segundo decêndio, Rio Grande do Sul e Santa Catarina devem ter volume menor de chuvas, até 20 milímetros. No Paraná, o cenário pode ser melhor, com a pluviometria atingindo 80 milímetros. Veja na figura 3.
Figura 1. Volume de chuvas no acumulado de fevereiro/22 (até dia 16), em milímetros.
Fonte: INPE / CPTEC
Figura 2. Previsão de precipitação para 3 a 11 de março, em milímetros.
Fonte: COLA
Fonte: COLA