As quedas de temperatura em maio intensificaram a saída do gado de pasto, uma vez que as geadas passadas reviveram más lembranças aos produtores.
Para a safra de inverno, o clima mais frio paralisou o desenvolvimento de lavouras mais novas e prejudicou a abertura dos capulhos de algodão em algumas regiões. As baixas temperaturas também contribuíram para que o desenvolvimento das lavouras de trigo no Rio Grande do Sul se desse mais lentamente.
Apesar disso, os impactos não foram tão negativos, apenas colocaram o produtor em alerta. Para junho, as previsões são de que as temperaturas permaneçam dentro da normalidade na maior parte do país, podendo o Centro-Sul registrar temperaturas até 0,6 graus Celsius superiores e, em alguns pontos isolados, uma alta de 1 grau Celsius no período (figura 1).
Quanto as precipitações, no primeiro decêndio de junho, chuvas mais volumosas deverão se concentrar nas regiões Norte e Sul do país, variando de 20 a 200 milímetros, a depender da região. No Brasil Central, os volumes de chuvas não devem superar os 20 milímetros, com os maiores déficits ocorrendo em Minas Gerais, Goiás e Tocantins (figura 2).
No segundo decêndio de junho, a expectativa é de que o volume de chuvas reduza na maior parte do país, com os menores índices pluviométricos se concentrando na Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, onde as chuvas não devem passar de 10 milímetros (figura 3).
Figura 1. Previsão de anomalias de temperatura em junho, em graus Celsius.
Fonte: INMET
Figura 2. Previsão de precipitação para 2 a 10 de junho, em milímetros.
Fonte: COLA
FIGURA 3. Previsão de precipitação para 10 a 18 de junho, em milímetros.
Fonte: COLA