No acumulado do mês (até dia 29), a porção central brasileira teve baixo volume de chuvas. Em algumas regiões de Minas Gerais, Bahia, Goiás, Tocantins e Mato Grosso não houve precipitação (figura 1).
No geral, as chuvas foram maiores no litoral do Nordeste (do Rio Grande do Norte a Sergipe), norte do Amazonas e Pará, além de Roraima e Amapá, variando de 100 a 400 milímetros.
Na região Sul, os volumes variaram de 50 a 300 milímetros.
No geral, foi um mês de pouca anomalia negativa, com o maior registro de déficit de chuvas no Brasil de 200 milímetros. Entretanto, poucos foram os locais que atingiram esse nível (figura 2).
Para julho, o cenário deve ser similar, com grande parte do país sendo marcado por pouquíssimas chuvas, de 0 a 50 milímetros (figura 3).
Roraima, Amapá, norte do Amazonas, Pará e o litoral nordestino (Rio Grande do Norte a Bahia) terão as maiores precipitações no mês, de 160 a 400 milímetros.
O menor volume de chuvas na porção central brasileira tem auxiliado no andamento da colheita do algodão e do milho.
A trégua das chuvas no Sul colaborou para dar continuidade à semeadura do trigo.
Figura 1. Chuvas em junho (até dia 29), em milímetros.
Fonte: INPE/CPTEC
Figura 2. Anomalia de chuvas em junho (até dia 29), em milímetros.
Fonte: INPE / CPTEC
Figura 3. Previsão de chuvas para julho, em milímetros.
Fonte: INMET