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Sol e chuva: Como fica o mercado de reposição?

por Alcides Torres e Isabella Stevanatto
Segunda-feira, 7 de outubro de 2024 -12h00


O segundo semestre tem sido marcado por condições climáticas desfavoráveis. Em setembro, na maioria dos estados a temperatura ficou acima da média histórica e as chuvas escassas e irregulares. Essas condições afetaram a qualidade das pastagens e, na primeira semana de outubro, o clima não apresentou mudanças significativas.


As variáveis climáticas afetaram a oferta e os negócios, especialmente para os bovinos mais jovens, que requerem um tempo maior para completarem o ciclo produtivo. Esse cenário sugere que a preferência tem sido a maior procura pela reposição com gado mais erado. 


Apesar do clima hostil, a alta da cotação do boi gordo tem mantido o mercado de reposição aquecido.


Nas praças paulistas, por exemplo, as cotações na comparação feita mês a mês, subiram. A cotação do boi magro subiu 5,3%, a do garrote subiu 3,3%, a do bezerro de ano subiu 4,1% e a do bezerro de desmama subiu 2,8%. As cotações das fêmeas para reposição também subiram. A cotação da vaca magra subiu 12,5%, a da novilha subiu 6,0%, a da bezerra de ano, 5,4, e a da bezerra de desmama, 4,2%.


Figura 1.
Comparação mês a mês para a reposição com machos



Fonte: Scot Consultoria


Figura 2.
Comparação mês a mês para a reposição com fêmeas



Fonte: Scot Consultoria


A expectativa do mercado para esta semana é de que os preços continuem firmes. As previsões de chuvas para outubro não devem mudar esse quadro no curto prazo.