Após as altas registradas na semana passada, o mercado abriu a segunda-feira sem mudança, comportamento comum para o primeiro dia útil da semana. Parte dos frigoríficos estavam fora das compras, e aqueles que estavam na praça ofereceram as mesmas referências do fechamento da semana anterior.
A seca severa persiste no estado e como a maioria dos bovinos destinados ao abate vem de pastagens, a oferta está bastante reduzida. Com isso, o Rio de Janeiro seguiu acumulando aumentos nas cotações, hoje, houve um acréscimo de R$5,00/@ para a vaca e R$2,00/@ para a novilha.
Na primeira semana de outubro, as cotações no mercado de carnes com osso subiram. A carcaça do boi casado capão subiu 9,0%. A carcaça do boi casado inteiro subiu 6,5%.
A cotação da vaca casada subiu 5,8%. A cotação da novilha casada subiu 5,4%.
No mercado de carnes alternativas, o suíno especial* ficou estável entre 30/9 e 7/10. A cotação do frango médio especial** subiu 5,4% em 7/10. Esses movimentos refletem as oscilações naturais de oferta e demanda de início do mês, além das condições climáticas que estão influindo na produção de proteína animal.
*Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.
**Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.
Em setembro, o volume de carne bovina in natura exportado foi de 251,7 mil toneladas – média diária de 11,9 mil toneladas – superando o desempenho médio diário do mesmo período de 2023 em 22,9%. O preço médio da tonelada ficou em US$4,5 mil. Na comparação feita ano a ano, o faturamento ficou 28,4% maior.
Análise originalmente publicada no informativo Tem Boi na Linha de 07/10/24.