A cotação das fêmeas para abate subiu R$5,00/@. Aparentemente, começou o movimento de retenção de matrizes para a produção de bezerros. Essa retenção reduz a disponibilidade imediata de bovinos no mercado, elevando os preços.
Os frigoríficos estão disputando lotes de fêmeas para manter as operações em equilíbrio.
A cotação do boi gordo não mudou.
Vale destacar que alguns frigoríficos não abriram as compras, o que pode mudar o quadro vigente. As escalas de abate continuam a atender, em média, seis dias.
Na região, houve um aumento na cotação das fêmeas, de R$10,00/@ para vaca e de R$5,00/@ para a novilha. Para o boi gordo não houve alteração.
Na terceira semana de outubro, o mercado de carnes com osso apresentou certa estabilidade, mas com alguns ajustes negativos.
A cotação da carcaça do boi casado capão caiu 1,9%. A cotação da carcaça do boi casado inteiro também caiu, uma queda de 1,0%.
Entre os cortes de carne de fêmeas, a vaca casada manteve-se estável e a cotação da novilha casada caiu 0,5%.
A cotação da ponta de agulha (consumo) inteira subiu 0,6%. A cotação do dianteiro 1x1 do boi capão caiu 1,1%.
No mercado de carnes alternativas, no segmento de suínos, a cotação da carcaça especial* subiu R$0,10/kg, uma variação percentual de 0,8%. A cotação do frango médio especial**, por sua vez, caiu 0,4%.
*Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.
**Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.
Análise originalmente publicada no informativo Tem Boi na Linha de 21/10/24.