Com alguns frigoríficos ainda fora das compras, o preço do boi gordo permaneceu estável. No entanto, a volatilidade vigente leva os pecuaristas a reterem as boiadas, na expectativa de melhores negócios. Com isso, as ofertas estão reduzidas, dificultando a formação de escalas e sinalizando preços acima da referência. A cotação da vaca subiu R$3,00/@ e a da novilha R$2,00/@. As escalas estão curtas, em média, entre quatro e seis dias.
A ponta vendedora está negociando devagar, resultando na redução da oferta. Como consequência, as cotações subiram.
Na região Sul, a cotação do boi gordo e da vaca subiu R$5,00/@. Para a novilha, o aumento foi de R$2,00/@.
Na região Oeste, a arroba do boi gordo subiu R$2,00. Para a vaca, o aumento foi de R$3,00/@ e, para a novilha, de R$5,00/@.
Com escalas, em média, entre quatro e cinco dias e, pouca oferta, a cotação na região subiu R$5,00/@ para todas as categorias.
Até a terceira semana de outubro, o volume de carne bovina in natura exportado foi de 176,4 mil toneladas – média diária de 12,6 mil toneladas – superando o desempenho médio diário do mesmo período de 2023 em 42,1%. O preço médio da tonelada ficou em US$4,6 mil. Na comparação feita ano a ano, o faturamento está 42,3% maior.
Análise originalmente publicada no informativo Tem Boi na linha de 22/10/24.