Mercado de lácteos terminou março em alta no atacado e no varejo.
Além da curva natural de produção que começou a dar os primeiros sinais de queda ainda em fevereiro, reduzindo a captação de matéria-prima, o consumo tem se recuperado depois da retração sazonal de início de ano.
No atacado, considerando a média de preços de todos os lácteos pesquisados pela Scot Consultoria, a alta foi de 1,71%.
No varejo, o reajuste foi maior, 2,57%.
O leite longa vida é vendido nas indústrias e nos supermercados pelo maior preço desde maio de 2010, R$1,85/l e R$2,07/l (preços médios), respectivamente.
Em março, o UHT subiu 8,75% no atacado.
Os queijos também ficaram mais caros.
Considerando a média geral de todos os tipos pesquisados, a alta foi de 5% no varejo e de 2% no atacado.
Produção menor de leite e concorrência pela matéria prima com o UHT, que está com demanda aquecida e é o principal lácteo comercializado no mercado interno, refletiram nos preços dos queijos.
Esse comportamento ajudou também a elevar os preços ao consumidor do achocolatado, leite fermentado, manteiga e requeijão.
Comportamento inverso foi encontrado para o leite em pó. Os preços no atacado e varejo caíram em março.