O Chile descartou a possibilidade de retirada imediata do embargo à carne brasileira. Motivo? Faltam garantias de que não ocorre transporte de gado de regiões infectadas para localidades livres da doença.
Nesse tipo de situação, o responsável por fornecer garantias e exigir que estas sejam cumpridas seria o governo. Entretanto, não são poucos os casos de ineficiência da gestão pública referentes à questão sanitária brasileira.
O Chile, em 2005, foi o quarto maior importador de carne bovina brasileira em volume, atrás somente da União Européia, Rússia e Egito. A renda obtida foi de US$140,5 milhões. O Brasil não pode se dar ao luxo de perder mercados desta magnitude por inépcia.
As autoridades brasileiras buscam agora autorização para liberar as exportações de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O governo chileno pretende enviar inspetores apenas se o relatório brasileiro for aceito sem objeções. (LMA)