As informações contidas no relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mudaram os números para a próxima safra, mas não mudaram a tendência baixista dos preços internacionais da soja.
Dentre outras informações, o USDA projetou algumas alterações no total de soja colhida pelo Brasil, assim como o total das exportações, mas manteve praticamente inalterados os números globais (redução de “apenas” 0,82%).
A safra brasileira de soja foi reduzida de 58,50 milhões de toneladas para 57 milhões. Apesar do recuo de 2,50%, ainda é uma estimativa acima da média das perspectivas realizadas no Brasil.
Além disso, o USDA reduziu a previsão para a exportação de soja do Brasil em 2,0%, baixando a fatia do País nos embarques mundiais de 39,50% para 38,80%. A produção deve ser maior que na última safra, com menor exportação. Além disso, a dificuldade em escoar a produção, especialmente em função dos problemas no setor avícola, pode servir como fator de pressão no mercado.
Os novos números alteram muito pouco a tendência do mercado nacional de soja. (MGT)