Em busca de tornar a atividade agrícola cada vez mais sustentável, o Brasil tem a meta de substituir os defensivos usados no país por produtos biológicos. Hoje, apenas 5% dos defensivos registrados no país são biológicos, mas a expectativa é chegar ao índice de 10% até 2015. Um novo defensivo biológico foi apresentado aos órgãos responsáveis pelo registro do Ministério da Agricultura, visando o controle de nematoides de galhas, na cultura da soja.
O MAPA, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) estão em processo final de avaliação do nematicida Nemat (Paecilomyces lilacinus 300g/kg), que combate os nematoides (parasitas presentes no solo que liberam substâncias tóxicas que impedem o desenvolvimento da planta). "Os três órgãos estão interessados na aprovação do defensivo, principalmente por ser menos prejudicial ao meio ambiente. Assim que registrado, poderá ser disponibilizado para os produtores", salientou o coordenador de Defensivos e Afins do MAPA, Luis Eduardo Rangel.
Mercado que movimenta cerca de US$10 bilhões por ano, fabricantes de defensivos estão cada vez mais voltados à produção de defensivos sustentáveis.
Fonte: Globo Rural. 30 de julho de 2013.
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