O grupo de trabalho, criado para discutir a portaria que vai estabelecer as normas para áreas de refúgio de culturas transgênicas, teve um primeiro encontro no dia 10, em Brasília (DF). Alguns membros do grupo garantem que a portaria não será publicada neste ano. Um deles foi enfático afirmando que: "definitivamente, esta safra não terá a normatização das áreas de refúgio".
Entre os principais motivos apontados, está a falta de tempo hábil para que a discussão seja feita e a decisão tomada. Nesta primeira reunião, por exemplo, ainda será definido o cronograma de trabalho. A expectativa é que, neste ano, seja possível realizar duas ou três reuniões, no máximo, o que não seria suficiente para tomar uma decisão, já que as opiniões são diversas sobre qual o índice mais adequado para cada cultura.
Esta nova previsão derruba as promessas do ministro Neri Geller, que há meses afirma que a portaria sairia para esta safra. Em agosto, o texto esteve bem próximo de ser finalizado, considerando os índices recomendados pelas empresas, como o referencial para o produtor. Mas o ministro considerou que precisava de ajustes e a discussão foi ampliada.
Cerca de 12 pessoas participaram da reunião: representantes do Ministério da Agricultura, Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Aprosoja Brasil, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Embrapa e USP/ESALQ.
Fonte: RuralBR. 10 de outubro de 2014.
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