A Syngenta informou que alcançou um universo de 15,3 milhões de pequenos produtores rurais, sobretudo da Ásia, no primeiro ano de implementação do "The Good Growth Plan", iniciativa global de fomento à produção sustentável de alimentos lançada em 2013 pela multinacional suíça. Seis compromissos foram estipulados nesse sentido, com metas a serem atingidas até 2020.
Segundo a companhia, 800 mil hectares de solo cultivável, mas à beira da degradação, foram beneficiados globalmente nas propriedades desses produtores graças a um incremento na fertilidade (a meta total para 2020 é chegar a 10 milhões de hectares) e outros 700 mil hectares de paisagens agrícolas foram impactadas com a elevação da biodiversidade (de um total de 5 milhões a ser atingido).
Além das melhorias nas áreas rurais e nos modos de produção, o programa prevê, ainda, condições justas de trabalho na cadeia produtiva e a capacitação de trabalhadores rurais - 4,7 milhões de pessoas receberam treinamento de segurança no ano passado.
"A atualização do plano certifica o progresso realizado no primeiro ano do The Good Growth Plan. Ele também mostra que há muito a fazer se quisermos alcançar as metas desafiadoras que nos propusemos para 2020. Mas devemos ser encorajados pelo fato de que agora temos a capacidade de medir, monitorar e gerenciar melhorias na produtividade da terra e de eficiência dos insumos. Isso melhora muito a nossa capacidade de ter um impacto profundo e positivo para os agricultores e comunidades rurais", afirma, em nota, Mike Mack, CEO da Syngenta.
Conforme a nota, a escala e o rigor dos dados recolhidos pela Syngenta - auditados e validados por empresas independentes - sobre produtividade da terra, eficiência de fertilizantes, pesticidas, água e energia na produção agrícola reforçarão a base de informações e análises já disponíveis para o setor.
No Brasil, a múlti trabalha em parceria com a The Nature Conservancy (TNC) em um programa de regularização ambiental dos produtores rurais da região do Alto Teles Pires, em Mato Grosso. A parceria já mapeou em quatro anos cerca de 7 milhões de hectares de nove municípios no estado - o equivalente a 8.100 fazendas - e identificou 38 mil hectares degradados de Áreas de Preservação Permanente (APP), como as matas às margens dos rios.
Fonte: Valor Econômico. Por Bettina Barros. 20 de março de 2015.
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