A partir de segunda (7/9) e até a próxima sexta-feira, a cidade de Durban, na África do Sul, sedia o World Forestry Congress (WFC 2015, Congresso mundial de florestas). O evento, realizado a cada seis anos desde 1926, é organizado pelo país anfitrião com o patrocínio da Food and Agriculture Organization (FAO), das Nações Unidas (ONU).
Nesta edição do WFC 2015, a principal preocupação dos organizadores é com o futuro sustentável e as pessoas que vivem nas e das florestas. Por isso, estão sendo mostrados exemplos de todo o mundo sobre a relação das pessoas com as florestas.
Esta é a primeira vez que o continente africano recebe o evento. Na África do Sul, o trabalho realizado em bosques, florestas naturais e plantadas tem contribuído para a erradicação da pobreza e a diminuição da desigualdade, segundo o ministro da agricultura, florestas e pesca do país, Senzeni Zokwana. Situado em grande parte numa planície, a África do Sul tem um problema constante com incêndios florestais que, combinados com clima seco e com as características da savana, se espalham rapidamente pelos ventos. Para combater os incêndios, o país investe em formação de pessoas e em tecnologia.
Segurança alimentar
Durante a abertura do evento, o príncipe da Bélgica e embaixador especial da FAO para florestas e meio ambiente, Prince Laurent of Belgium, ressaltou a relação das florestas com a produção de alimentos. Os países que estão reflorestando são os que têm mais potencial para a segurança alimentar", disse, citando o trabalho de reflorestamento feito em Cabo Verde, segundo ele, um país praticamente desertificado há poucos anos.
"Todo o mundo sabe a importância do gás e do petróleo, mas todos deveriam saber a importância da floresta", disse o embaixador da FAO. "As novas gerações deveriam saber plantar árvores", finalizou o príncipe.
Fonte: Globo Rural. Por Vinicius Galera de Arruda. 7 de setembro de 2015.
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