Sindicato pede também a liberação da importação de gado do Paraguai e Bolívia para impedir demissões no período de entressafra.
Frear a saída de gado em pé de Mato Grosso do Sul e liberar a importação de gado do Paraguai e da Bolívia para abastecimento interno, além do cumprimento dos contratos firmados pelos frigoríficos com o mercado externo, são medidas defendidas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campo Grande para evitar o desabastecimento no período de entressafra, que começa em julho.
O presidente do sindicato, Rinaldo de Souza Salomão esteve hoje pela manhã na Assembleia Legislativa e entregou ofício, em mãos, a todos os deputados da Casa. “É preciso que o poder legislativo estude o problema e acate as nossas sugestões para amenizar o impacto do período de entressafra na vida dos trabalhadores que correm risco de serem demitidos em massa dos frigoríficos”, justifica.
O sindicalista enviou ofício também aos senadores e deputados federais da bancada de Mato Grosso do Sul. “Pelas leis do Estado, não temos nenhum controle sobre a quantidade de gado que sai em pé do Estado para ser abatido nos Estados vizinhos, principalmente São Paulo”, explica o sindicalista.
Outra sugestão apresentada aos parlamentares pelo sindicalista é de que para cada arroba de boi gordo que sai em pé de Mato Grosso do Sul, os vendedores tenham o mesmo compromisso com o Estado, em quantidade de arrobas de gado para ser abatido aqui.
“Acredito que nossos parlamentares podem criar leis que protejam o emprego dos trabalhadores sul-mato-grossenses e o consumo de carne a preços compatíveis com a renda das famílias assalariadas do Estado”, comentou Rinaldo Salomão, que espera uma posição dos parlamentares da Assembléia Legislativa e da bancada de MS na Câmara Federal e no Senado.
Fonte: Campo Grande News. Por Vanda Escalante. 7 de junho de 2011.
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